Rogério Campanate comentou resultado preocupante da pesquisa aplicada pela AGECEF/RIO em reportagem à TV Globo do RJ.

            Na última quarta-feira (17), o secretário do Conselho Deliberativo da Federação Nacional de Gestores da CAIXA – FENAG, Rogério Campanate, relatou, em entrevista ao RJ1, da TV Globo carioca, os problemas de saúde enfrentados pelos colegas gestores e assistentes do banco no Rio de Janeiro, devido à sobrecarga de trabalho na pandemia. Os dados são da recente pesquisa aplicada pela Associação de Gestores da CAIXA do Rio de Janeiro – AGECEF/RIO - entidade que o secretário do Condel preside - em parceria com o Dieese.

            Na reportagem, Campanate afirmou à repórter que tais dificuldades se devem à falta de empregados para atender tamanha demanda que já era intensa e aumentou muito mais com o pagamento do Auxílio Emergencial: “somente nos últimos cinco anos, sofremos com uma baixa de mais de 20 mil empregados com os sucessivos planos de demissão voluntária que a empresa não repôs. Já fomos mais de 100 mil funcionários e, hoje, somamos pouco mais de 80 mil profissionais”.

            A reportagem expôs resultados da pesquisa da AGECEF/RIO e Dieese que “revelou consequências da sobrecarga de trabalho na pandemia. Funcionários também sentiram e muito os efeitos da carga extra de trabalho”, afirmou a âncora:

●        68% dos colegas gestores e assistentes têm sentido sintomas de ansiedade, depressão, angústia e pânico na pandemia; destes, 46% relacionam ao coronavírus;

●        98% afirmam terem tido problemas psíquicos; destes, 26% atribuem à pandemia

A matéria mostrou registros em vídeo feitos pelos cinegrafistas da emissora com filas intermináveis ao entorno das agências da CAIXA na capital carioca e relatos “in off” de empregados do banco sobre afastamentos de colegas do atendimento presencial por problemas de saúde devido ao grande volume de trabalho, queixas de cansaço extremo e até enfarto.

            A repórter divulgou resposta da CAIXA comunicando a contratação de empregados terceirizados para “fortalecer a rede de atendimento do banco” e que “cumpre todas as medidas de prevenção para cuidar da saúde de seus empregados e clientes”.