Representantes propuseram interrupção dos débitos de coparticipação até novas discussões e soluções com a CAIXA
Nesta quarta-feira (28), o Grupo de Trabalho do Saúde Caixa, com representantes dos empregados da CAIXA e do banco, iniciou as negociações do plano de saúde. O vice-presidente da Região Centro-Oeste da FENAG, José Zani Carrascosa, representante eleito dos empregados no Conselho de Usuários do plano, participou da reunião.
A principal questão, segundo a CEE – Comissão Executiva dos Empregados, é a exclusão do teto de gastos de 6,5% com a saúde dos trabalhadores, do estatuto da CAIXA. A Resolução CGPAR 23, que limitava os custos dos planos de saúde dos empregados na folha de pagamento das empresas públicas federais, já foi revogada em setembro de 2021.
Outra urgência é a cobrança retroativa das coparticipações de consultas e exames de 2018 a 2022 dos empregados pela patrocinadora, sem negociar com os trabalhadores. Estes valores acumulados não haviam sido cobrados por falha do sistema do banco.
As entidades dos empregados propuseram a suspensão temporária dos descontos em atraso até que se discuta e defina conforme o limite de 10% da renda básica previsto no ACT – Acordo Coletivo de Trabalho, o que não tem sido respeitado, comprometendo os salários dos trabalhadores.
Novo calendário - A CAIXA propôs um calendário de negociações com mais duas reuniões do GT Saúde Caixa, três mesas de negociações com a CEE e conclusão do acordo até o final de agosto.
Os empregados avaliaram como avanço, desde que as propostas da CAIXA contemplem as demandas apresentadas. O último ACT foi celebrado em novembro de 2021 após mais de 40 reuniões. Eles também ressaltaram a necessidade do banco ouvi-los e discutir as soluções com eles antes de defini-las, visto que os usuários do Saúde Caixa são os proprietários do plano.
No próximo dia 22 (julho), o CNB – Comando Nacional dos Bancários realizará um seminário nacional para discutir os problemas dos empregados com o Saúde Caixa, entre outros.